Cada Ser humano filtra a realidade segundo as suas crenças, a sua vivência e o seu contexto sociocultural. Por isso, convêm que antes de vir às minha consultas saiba aquilo que lhe proponho e lhe poderei oferecer.

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   Entendo a Vida como um processo de aprendizagem constante, onde existem disciplinas nas quais temos muitas facilidades e noutras muitas dificuldades; embora em determinados períodos da Vida até nas disciplinas ou áreas de vida nas quais habitualmente são fluídas passamos por frustrações, bloqueios e medos. O Tarot aqui entra num contexto de entendimento do processo pelo qual estamos a passar, indicando-nos quais os novos modelos de comportamento a adotar perante determinadas dificuldades, ajudando ainda a otimizar as competências. Entendo o Tarot como uma ferramenta de medição de energias, o que faço é medir essas energias e informar o consulente sobre a provável e possível consequência dessas energias, sabendo que aquilo que estou a medir é resultado da vida do consulente a nível consciente e inconsciente, acreditando ainda e incentivando a consulente a entender essas energias e a proposta que está por detrás.

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      Com certeza que o Tarot faz uma Pré - visão do futuro, sabendo que o que nos é mostrado é um esboço, uma ideia, não podemos ver toda a Obra, felizmente, digo eu, pois essa Obra ainda não está construída, está em potencial, em bruto. A Vida é mágica, oculta e nós com o Tarot esculpimos a obra, e aos poucos vamos levantando véus a fim de subtilizarmos e embelezarmos essa Obra. Utilizar o Tarot como forma de controlo obsessivo é reduzir o potencial do Tarot; a Vida não se controla, a vida traz-nos experiências e o Tarot é um presente dos Céus, um legado dos Céus contendo tesouro de valor incalculável, ensinando-nos qual a joia mais valiosa a cada experiência: às vezes é hora de usar um diamante, outras vezes é hora de usar uma joia kitsch.

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       Querido consulente, se me perguntar se dita pessoa é “boa” ou “má” para si, quero que saiba que as pessoas simplesmente São e nos dão aquilo que precisamos aprender em determinada altura. Elas são projeções dos nossos Eus mais recônditos. Portanto, não serei a taróloga certa para si para este tipo de perguntas. Se me perguntar o que preciso aprender com esta ou determinada pessoa, ficarei feliz em esclarecê-la, naquilo que me for possível e na medida que você o permitir.Não me peça para decidir por Si, eu apenas clarifico levanto outras questões a fim de você poder decidir com mais clarividência e ampliar a perspetiva (uma visão mais clara). O Tarot não serve para opinar, serve para elucidar (trazer mais lucidez).

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Manuela Neves